sexta-feira, 2 de abril de 2021


Um canto-lamento
ecoou do corpo-instrumento
e da pele do tambor

Um canto-caminho
cortou no vento
Uma elegia fúnebre

Haverá outro tempo por detrás dessa ferida?
Haverá amor que verta dessa sujeira e pó?

Um mundo possível predisse meu coração em suas batidas
Oculto na sede de vida eclipsada pela brutal realidade.

Vês?

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