Se eu morrer amanhã
Se perder a cabeça Um braço, o olho
Quero ter sido eu
Integralmente
Integramente
Providenciarei um derramamento de mim
Um despacho do que pretendo ser
Para simplesmente... ser!
Sou amor da cabeça aos pés
Sou fúria também
Contenho a raiva que pode destruir o universo
Sei pacificar
E espargir a aura mais pura c'alma
Tem vez que sou dia
Outra que sou noite
Vivo como tardes,
- Nos intermediários da busca de si -
Ou sinistra como a madrugada, que alquimiza a aurora.
Quero que, outrora,
Seja lembrança de aprendizado
E que agora
Eu crie meu legado:
Humilde traço
Inventar sonhos
Poemar linhas
Coser feridas
Acalantar vidas
Ser mais leve que pluma
Voar feito dente de leão
Contudo, causar um tufão
Tal qual efeito borboleta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário