Por que eu miro
A linha do horizonte
E quando meus olhos
Enxergam a faixa cinzenta
O pulmão parece estancar
Todo trabalho de respirar;
A caixa registradora,
Localizada no cume do corpo,
Passa um filme
Daqueles dias em que
Chovia na minha vida;
Náusea.
Amar estas avenidas,
Como ele ama as pernas
Da moça,
Já não basta
Para este músculo mole
Pulsante
E o cinza me entristece
Me faz concreto
Como o que compõe os edifícios.
2 comentários:
Também senti falta de menos concreto e mais aconchego, tirando vocês, claro!
Gostei muito dos versos.
Soube que recitaste ou vais recitar. Parabéns desde já!
Beijos
Também sinto falta de vocês, paulistanos!
Quero muito voltar por aí, mas falta-me tempo e dinheiro.
Trabalho (muuuuito!), estudo (mais ainda!)...
Mas, quando houver oportunidade, passo por aí.
Boa sorte no sábado!
Beijos
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