terça-feira, 12 de agosto de 2008

Quando o tempo se demora
Em dois minutos -
Todo o ar do pulmão,
Quando o tempo não passa
Da vidraça
Quando disperso meu tempo
Falando do tempo de cada dia
Que não ultrapassa
O vão do meio-dia para desembocar
Na noite.
Quando o tempo sobe a Lua -
Quando a Lua pede um alento
Ao tempo,
Pois não mais suporta
A frieza das intrépidas Estrelas;
Prostitutas disfarçadas
De moças singelas,
Aquelas feras...
Vai meu olhar, aí, num breve momento.

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