domingo, 3 de fevereiro de 2008

Quase um segundo antes
Dos pés tocarem o chão
A vibe corria pelos poros
Entre luzes e marabús
Sobre a pele molhada
Enroscada num som vibrante,
Excitante...
Tantos goles de saquê
Para enxergar o outro lado
Até que
Sob o véu do riso solto
E o frêmito da saia
A alegria da moça
Aflorava na madrugada quente
De um sábado de carnaval
E o delírio era real
Tão real quanto sua dores
Guardadas debaixo da saia azul.

Nenhum comentário: