quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Trágicos e cômicos
São os dias roliços
Que não cansam
De peças pregar
Crimes e pecados
Amontoados
No canto do quarto
Junto à sujeira
Que não tenho forças
Para limpar
Livros empilhados
Cobertos pelo pó da incerteza
Alegrias e alegorias
Penduradas nas paredes
O azul e o laranja
Na eterna discrepância
No eterno flerte
Entre o gelo e o amor
Que continua a queimar
Meus pés nas frias noites.

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