quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Socorro gritado
Onde não há
Seres constantes
Por que será?
Eu vejo a chama
De uma vela chorada
Eu sinto o drama
Da velha que chora
Tantos copos de certeza
Perdidos em bocas
Com seus dentes trituradores
Quantos grãos amargos mastigados?
Mãos dadas com o incerto
Olhares travados erroneamente
Socorro berrado
Onde não há
Seres cortantes
Quem viverá?


Quem suportará?

Nenhum comentário: