Socorro gritado
Onde não há
Seres constantes
Por que será?
Eu vejo a chama
De uma vela chorada
Eu sinto o drama
Da velha que chora
Tantos copos de certeza
Perdidos em bocas
Com seus dentes trituradores
Quantos grãos amargos mastigados?
Mãos dadas com o incerto
Olhares travados erroneamente
Socorro berrado
Onde não há
Seres cortantes
Quem viverá?
Quem suportará?
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