segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Joguei meus demônios
Numa tela lúcida
Numa seda vermelho-sangue
Beijei a flor lânguida
Da sedução
Me lancei na poesia
De jardins deflorados
De pecados alugados
Venenos proibidos...
Descanso a calma encomendada
Em bancos de praça
Uma raspa de alma
No fundo do tacho sujo

Já é manhã
Quando a solidão curtida
Se esquiva
E se deixa ficar
Na borra de café
No mais, continuo a pé.

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