quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Ninguém pode ver
O desespero constante
Ninguém consegue entender
Esse temor asfixiante
Escondo minhas dores
No cansaço do dia
Costuro uma boca
Que ofereça alegria

Mantenho as máscaras
De forma cômoda
Para que não me alucinem
Esses pobres espectros...
Entre soluços e porquês
Encaro cruas verdades
Não tenho tempo para viver
Mas preciso estampar
Meus retratos falidos
Deixar esse fluxo
Correr pelos dedos;
Cura dos meus medos...

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