sábado, 10 de novembro de 2007

Eu ali, cara pálida,
Boneca de cera
O amor parado fitando o lago
Águas calmas, tom primaveril
Não havia notado
Em toda minha mediocridade
Que olhar, ele olhava,
E admirava
O meu reflexo
Na beira da loucura
Sentado na grama molhada
Regado de chuva


o reflexo imóvel
o coração socando o peito...

Nenhum comentário: