sábado, 8 de setembro de 2007

Há um mundo cheio lá fora
E um vazio enorme aqui dentro
Minhas feridas eu lavo com água sanitária
Que é pra ver se desinfeta e cura
Tem tanta vida e tanta cor
Que chega doer
Aqui, apnéia e sensação de vertigem
Eu só tinha um pedido a fazer
Tão simples que faria você rir
Eu queria mesmo poder rasgar as roupas
Abrir o peito e tirar o coração pulsante de lá
Atirar num rio ou mar
E desfalecer debruçada numa ponte ou píer
Dormir ao som do sino
Das vibrações que quebram esse silêncio mórbido
Que reverberam...

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