Quero ser alquimista das emoções
- não carece mais padecer de tristeza
Raiva é tinta espirrada nas paredes
Ironia é eu ter fôlego para revidar
As capotadas que a vida dá
E colher flores ao amanhecer
Não há ritmo de pulsação
Não há vírgula
Respiro como posso
Não existem limites
Nesse espaço infinito
Não há medida para dosar
A paciência
É cansaço aflito
Há dias que sobrevivo
Em outros adio a morte
Não pego senha nem fila pra falar com Deus
Porque isso é tudo e no todo eu clamo
Eu busco perceber
A inteireza da vida
Porque eu confio nela
No mais profundo de mim
Embora sopre um vento frio
Em minha nuca
Nas noites de terror e lama
Embora minha carne dura
Tranque todos os monstros em si
Sendo espancada por pensamentos insólitos
Da linha d'água pende
Bailarina
Uma lágrima que quando salta
Jorra
Escorre comprida
Como o fio da vida
Da ponta da língua
A palavra dançarina
Que estrangulava a garganta
Deixo saltar
Deixo agitar seus véus
Suscitar a ventania de Oyá
Eparrei! Saluba!
Agito as águas lamacentas
Choro sal no mangue do meu coração
Vento se agita
Do caos
Comunhão.
- não carece mais padecer de tristeza
Raiva é tinta espirrada nas paredes
Ironia é eu ter fôlego para revidar
As capotadas que a vida dá
E colher flores ao amanhecer
Não há ritmo de pulsação
Não há vírgula
Respiro como posso
Não existem limites
Nesse espaço infinito
Não há medida para dosar
A paciência
É cansaço aflito
Há dias que sobrevivo
Em outros adio a morte
Não pego senha nem fila pra falar com Deus
Porque isso é tudo e no todo eu clamo
Eu busco perceber
A inteireza da vida
Porque eu confio nela
No mais profundo de mim
Embora sopre um vento frio
Em minha nuca
Nas noites de terror e lama
Embora minha carne dura
Tranque todos os monstros em si
Sendo espancada por pensamentos insólitos
Da linha d'água pende
Bailarina
Uma lágrima que quando salta
Jorra
Escorre comprida
Como o fio da vida
Da ponta da língua
A palavra dançarina
Que estrangulava a garganta
Deixo saltar
Deixo agitar seus véus
Suscitar a ventania de Oyá
Eparrei! Saluba!
Agito as águas lamacentas
Choro sal no mangue do meu coração
Vento se agita
Do caos
Comunhão.
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