segunda-feira, 12 de julho de 2010

É de partido que se foi
Assim
Pra quebrado
Quando ausente ao teu
Pulsar
Se encontrou
Foi de foice e perfume
Que de sangue banhou
Todo músculo rijo
De terror
É de carne quente
É todo amor
E molesta a gente
Com seu fulgor

Não deixo à mostra
Como mesa posta
Não mais!
Guardo com cuidado
Num sutil casulo
Até que amadureça.

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