Tudo tão abandonado à penumbra
Tudo tão entregue à madrugada...
As pernas lânguidas envoltas num lençol branco
A chama do isqueiro, a brasa do cigarro
Iluminam seu rosto
Silêncio
Sim
Esse é o nosso caminho
De estranhos conhecidos
De amantes forjados no azul escuro do céu
Todas as estrelas que vimos
Com o pescoço esticado para cima
Com o frio cortando a pele do rosto
Todas elas viram
E calaram.
Um comentário:
Nossa, que poemas fodassos, obrigado pela poesia e tudo o mais.
beijo.
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