sexta-feira, 4 de abril de 2008

É outono - no início,
A mais bela fria estação
Folhas ainda suspensas
Espatódeas fazendo inveja
No alto das copas
Laranja menina
Olhando o céu esbranquiçado
Da nostalgia impulsiva
A vida correndo por avenidas
As plantas implorando
Para alargar a vida
Para a dimensão do asfalto
Nascer, crescer, viver...
Deixar o corpo,
Num movimento lúdico,
Atirar-se
Nessa rede flácida
Afundar e emergir
Chupar os dias
Como balas de hortelã.

Um comentário:

Mário Liz disse...

aquele frescor n'alma ...

na boca da alma ...

na palma da m�o ...