domingo, 27 de janeiro de 2008

Ato III - A consciência

Ventos inesperados
Arrastam vorazmente
Tudo aquilo que você regou
É quando o medo flerta com você
E a lente ocular não registra mais...
A boca deixa de imprimir
As certezas em seus lábios
E agora comprime-se
Num choro convulsivo
Em ruídos ininteligíveis
E não há nada -
Apesar do desejo -
Que sirva como bálsamo
De um corpo tão castigado
Pelos piores espasmos,
Os que te tornam insone...

Nenhum comentário: