domingo, 27 de janeiro de 2008

Ato II - O delírio

Os olhos agradecem a vista
Um pêndulo marca o tempo
De dias inteiramente perfeitos
E noites sagradas
O riso que escapa
Dos dentes da moça
E a frescura tola
Das palavras macias
As mãos que tocam
A pele como num frêmito
Os suspiros que arranca
Do peito antes sofrido
Já são de prazer
Não mais solidão...
O amor não tem tempo
Faz a vida flutuar
Como nossos sonhos
Nas águas do inconsciente.

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