quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Olhando pela janela...
A tempestade não cessa
Gotas suicidas se atiram
Contra a vidraça fria
Meu corpo inerte
Fita o balanço da folhagem
Abatida pela ventania
Não há mais medo
Nem solidão
Em seu lugar
Um copo de satisfação
E olhos pregados na porta
Do quarto
- Alguém descansa seu amor -
Enquanto mastigo as raízes
Da felicidade.

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