quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Na ponta do lápis
Tento pôr os números
Dos que passam e ficam...
Mas o corredor é extenso
E não dá para medir
A intensidade do calor
De cada alma próxima
Os trilhos não se acabam,
Infinitos
Dão em algum vale etéreo
Troco olhares e sorrisos
E assim nos entendemos
Eu, você, eles, nós;
Como ciranda que gira
Incessantemente
Trocamos as mãos
Cambiamos os lugares
A essência é a mesma
O coração também
Mas a amizade floresce
A cada entardecer
Talvez, não perceba
Quão importante deve ser
Mas desde que apareça
Na linha de meu horizonte
Não haverá limites no bem-querer.

Um comentário:

Anônimo disse...

menina bonita!

cada verso é tão preciso e tão você. tão simples. mas só para os inteligentes! ahahahaha...

adoro vc!

...concordo no último versinho :D