quinta-feira, 11 de outubro de 2007

E o chão eu não vejo
Ergo os olhos em direção
Aos raios solares
Que atravessam
As copas das árvores
Vejo os cachos de flores
Exuberantes
Despencando
Por cima dos portões
Meus passos seguem
E eu não paro de correr
Cansei de esperar
Por você
Sempre atrasado
Eu não sofro por me deixar
Salto n’água antes
Que o barco vire
Talvez ainda haja alguém
Do outro lado
Quando ligar
Deixe-me pensar...
Talvez.

2 comentários:

Anônimo disse...

"salto n'água antes que o barco vire"

muito bonito, muito bom, mto corajoso.


:)

Mário Liz disse...

Era uma vez. Talvez.


- Mas a poesia, ela sim, há de ser a única certeza.



lindo, lindo o poema.


Dizer que já amo seus versos seria redundância.



abraços