terça-feira, 18 de setembro de 2007

Esses barulhos na minha cabeça
Os assuntos não resolvidos
Os problemas que vem a galope
E batem à porta da minha casa
Por dias e noites
Todos os passos dados
Na esperança de um dia
Chegar a uma clareira e descansar

Meu calmante é a música
O chocolate
Há quem corte os pulsos
Eu não
Para um bom masoquista
Viver em sofrimento
E tentar estancá-lo
É luta primordial
A dor no estomago é excruciante
A do peito
Nem dá para comentar

A corda na qual me seguro
Está cheia de nós
E eu preciso de forças para continuar
Uma jornada sem fim
Com destino incerto
E pior
Sabendo que não há quem
Para segurar a mão
É triste essa condição
Quando se está só
Mesmo com tantas pessoas ao redor.

Nenhum comentário: