domingo, 26 de agosto de 2007

E após longas noites
De desidratação
Me debulhando em lágrimas
Decidi mergulhar meus pensamentos
Em copos
Copos d'água
E analisando profundamente
A profundidade de um copo
E seu conteúdo
Pude concluir
Que há mais
Que um líquido transparente
Pronto para a sede matar
Meu corpo não passa
Sem um gole d'água
E eu desperdiçando rios
De lágrimas
Baldes de água e sal
Lenços e espaços de pensamento
Com um naco de carne podre...
Aquela que nem o urubu quer
Aquela que meu estômago repudia
Aquela...
Por isso prefiro frutas e verduras...

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