quarta-feira, 4 de julho de 2007

Meus monstros,
Onde estão meus monstros?
Não os vejo...
Meu rosto,
Vejo meu rosto!
E um rastro de rímel
Que escorreu misturado às lágrimas
Meu rosto.
Atirei as máscaras no caminho
Lancei meus montros contra o espelho -
Aquele pó de gelo;
Olhei para trás e vi meus passos;
Eu caminho a tempos
O pé todo sujo de barro...
Não, eu não choro por tristeza
Choro por-não-sei-o-quê
E pisei os teus passos
Naquele santo lugar
Senti.
Seu perfume impresso
Nas folhas das árvores
Árvores que me olham
Questionam meu ardor pela vida
Relembrei seus olhares
Na passagem dos bares
O gosto do seu hálito não sei
Mas por sua alma me encantei
E o que me resta é viver...
Esperar sua asa mansa me guardar.

Um comentário:

Ogami disse...

Bem.. várias coisas pra comentar nos seus textos, além é claro do fato deles serem ootemos!
Mas prefiro esperar para tece-los pessoalmente, porém, gostaria de deixar aqui o adjetivo que mais caracteriza seus textos para mim.
Enebriantes, seus textos são enebriantes darling... eles envolvem-nos de tal maneira, fica até difícil explicar.
Você tem futuro querida, mto futuro.