sexta-feira, 22 de junho de 2007

Se um tanto de toda poesia
Que pousa em meus lábios secos
Pudesse viver, hidratada em minha saliva
E não se perder em meio à fumaça
Se os caminhos perfumados pelas flores
Pudessem ser minha clareira de descanso
Para as horas difíceis
Se o hálito que exalo concretizasse
Toda dor, angústia, aflição, amor, paixão
Que flui em meu sangue e nas fibras de meu corpo
Ah, meu nome seria poesia...
Eu inalo poesia
Eu transpiro poesia
Eu vivo pela poesia...eu vivo a poesia...
Mastigo, injeto, sonho, misturo ao café.

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