terça-feira, 18 de abril de 2023

Aquilo que me formou
É impossível transmutar
Então, por que tanto me aborrece,
Se é, simplesmente, é?

Nada mais solitário 
E triste
Do que não se sentir
Parte

É como um corpo
Perdido no espaço 
Sem nada orbitar
Só flutuando
Na imensa escuridão
Do infinito

Sem passado
Sem futuro
Sem registro
Nem projeção.

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