Das delicadezas da vida
Que desabrocham e deflagram
Esse canto
Pura arte
Ritmo
De Marte
Não daqui
Da Terra ressequida
Quero ouvir Ro Ro
Naquela sintonia fina
Que flui com o entardecer
Na flutuação
Sem gravidade
Com a pele arrepiada
Pra não esquecer
Que é bom viver
Que também é, sim,
Bom viver
Apesar da água envenenada
Da tua boca maldita
Dos meus ódios
Boiando na corrente sanguínea
Das supostas amizades
Das lagartixas na parede
Da sua inabilidade para me acolher
Da impaciência que atormenta
Minha poesia
Aquele bueiro sujo
Teatro de bacanal
Poesia marginal
Caminhar pelas calçadas cinzas e fedorentas
Na madrugada pérfida
Ciceronear a loucura
Pra desvairar.
Que desabrocham e deflagram
Esse canto
Pura arte
Ritmo
De Marte
Não daqui
Da Terra ressequida
Quero ouvir Ro Ro
Naquela sintonia fina
Que flui com o entardecer
Na flutuação
Sem gravidade
Com a pele arrepiada
Pra não esquecer
Que é bom viver
Que também é, sim,
Bom viver
Apesar da água envenenada
Da tua boca maldita
Dos meus ódios
Boiando na corrente sanguínea
Das supostas amizades
Das lagartixas na parede
Da sua inabilidade para me acolher
Da impaciência que atormenta
Minha poesia
Aquele bueiro sujo
Teatro de bacanal
Poesia marginal
Caminhar pelas calçadas cinzas e fedorentas
Na madrugada pérfida
Ciceronear a loucura
Pra desvairar.
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