Um véu esvoaçante ao vento frio do fim de tarde
uma nesga de sol no tapete
a água que corre pela vala e ao longo da sarjeta
os respingos que pintam os asfalto ao passar um carro
as manchas escorridas de sujeira nas escadas da entrada do prédio
os escombros de uma demolição ornados por plantas
o abandono na praça
o movimento frenético de pessoas que se entrecruzam na avenida
os feixes de luzes incompreensíveis que os olhos captam
a mente inquieta que não interpreta, ávida por mais
a poeira no chão do hall
as manchas de umidade no muro
as plantas que se agarram às paredes e ao concreto
as folhas que amarelam, secam e caem
assim como as penas que as aves trocam
os pelos que meu cachorro solta
nesse inverno pantanoso, denso, lodoso, sugador como um vórtice
os movimentos dos meus dedos nessas teclas
os acordes do saz que se alinham ao alento, ao meu ritmo interior, como bisturis que operam milagres
a ancestralidade que desce e emerge das profundezas de todos os tempos
o musgo
a terra fora do vaso
o escape
...
fôlego para o novo
do vazio brotam sons aqui e ali
me convidam a despertar
como burburinhos me rondam emoldurando o pulsar da vida
sensações
batidas hipnotizantes de florescimento irrefreável
pistas da alegria que desponta como o sol pela manhã.
uma nesga de sol no tapete
a água que corre pela vala e ao longo da sarjeta
os respingos que pintam os asfalto ao passar um carro
as manchas escorridas de sujeira nas escadas da entrada do prédio
os escombros de uma demolição ornados por plantas
o abandono na praça
o movimento frenético de pessoas que se entrecruzam na avenida
os feixes de luzes incompreensíveis que os olhos captam
a mente inquieta que não interpreta, ávida por mais
a poeira no chão do hall
as manchas de umidade no muro
as plantas que se agarram às paredes e ao concreto
as folhas que amarelam, secam e caem
assim como as penas que as aves trocam
os pelos que meu cachorro solta
nesse inverno pantanoso, denso, lodoso, sugador como um vórtice
os movimentos dos meus dedos nessas teclas
os acordes do saz que se alinham ao alento, ao meu ritmo interior, como bisturis que operam milagres
a ancestralidade que desce e emerge das profundezas de todos os tempos
o musgo
a terra fora do vaso
o escape
...
fôlego para o novo
do vazio brotam sons aqui e ali
me convidam a despertar
como burburinhos me rondam emoldurando o pulsar da vida
sensações
batidas hipnotizantes de florescimento irrefreável
pistas da alegria que desponta como o sol pela manhã.
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