quinta-feira, 30 de abril de 2015

O que eu sinto é sede
Então eu bebo dessa taça
E não há mais o que me impeça
De tecer a minha rede

De todos as noites escuras
Fiz tapete
Com os raios de sol
Tramei os dias claros
E hoje piso com cautela
Sobre os escombros de mim
Respeito minha tecitura
Seguro firme meus fios
E sigo confiante
Sob essa luz do alvorecer

Nem que mil raios caiam
E ainda que berrem os trovões
Meu caminho eu piso suave
Com coração-coragem
De ser quem eu sou,
Respeito e compaixão
Do ser que eu fui.

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