segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Sobre enlace, caminho e equanimidade

Casamento é como uma plantinha:
é preciso adubar a terra, aguar
para florescer
às vezes a gente precisa podar alguns galhos
remover as folhas secas
para que ele continue crescendo forte
e para que dê frutos.

Em determinadas épocas
é comum a planta amarelar,
deixar ir suas folhas,
entrar num processo de hibernação...
Assim como em outras surgem as flores
e depois os frutos.

E planta é inteligente, apesar de não somar nem subtrair;
Não se abate, busca alternativas, o impulso pela vida é grandioso.
É o que importa.
E se adapta
E não finge ser boto ou estrela,
age como planta em todo seu processo de florescimento
geração e renovação.

Todo o processo é um caminho de amor
Se seguido com o coração aberto,
nem que seja uma frestinha.
E sua oscilação é como a vida de uma planta
Ou como o pulso,
que ora acelera, ora acalma;
atenua ou bate com força.

Em qualquer da situações é sempre pulso;
É sempre vida.
Não há o que temer, frustar ou gostar,
Há de apenas amar, olhar nos olhos do outro
e se ver
e saber
que somo apenas um nesse organismo enorme chamado
UNIverso.

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