sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sons rodopiando no turbilhão de mim.
Passos
em espaços distantes, além,
no caminho ao trabalho
mesinhas de café na calçada
calada.
Janelas com suas grades rococó,
portões elétricos como cercas
vivas.
Vida:
dos sóis que teimam aquecer
esse outono de pessoas mortificadas,
geladas
e
indiferentes mecanizadas.

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