segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Lago raso
Meu rosto no espelho
Irrefletido
Sem nexo
Ao olhar vago teu
Meu esteio!
Embrutecido meu coração,
Declinando meu plexo solar
Em tristeza e divagação...
Ouço 'Os Barcos' em minha romaria
Carrego meu círio e
Medito
Maldito!
Inaudito alarme que apela às sombras
Insône quedo em meu leito
Envolvida nos lençóis de minhas agruras
Vedada em meu veneno,
Vulgo orgulho - bastardo orgulho!

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