Mais dia
Menos dia
Ela entenderia...
Trago longo
Fumaça espessa
Embalada por um jazz na vitrola
Ameaçava adormecer
Tranquila
Muito bom.
Os últimos dias
Foram repressores
O peito ainda conservava
A ferida aberta,
O veneno doce
Que ela carregava
Desde que se conhecia
Por... gente?
Qual nada!
Uma sonhadora-barata-de-botequim
Poetisa infame
Fraudando a vida
Num curso de jornalismo
Da melhor universidade
Fazendo artesanato pra ganhar um extra
E à noite brigando em casa.
Praxe.
Atormentada
Moça boa, mas
triste
Bonita,
Com um lado caído nessa vida
De blues-bar
Moça bossa nova,
Moça torta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário