sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O sonhos são como flor
De carne viva
Fervente e pulsante
São rosa-de-boca
A entontecer olhos famintos
E movem os mundos
São crédulos e fantásticos
Nos acordam pela manhã
Em busca de sua corporificação
Nos adormecem quando deita
O dia
No afã de nos alimentar
Para não se deixarem morrer.

Um comentário:

Breve Leonardo disse...

[na ausência do sonho, a sono tem que imitar a raiz da vida e olvidar todos os mantos que a cobrem... à carne viva dos sonhos, de que se alimentam as manhãs do homem que apenas alimenta a imagem nos espelhos distorcidos do mundo - sonho e não-sonho constroem-se da mesma essência, do mesmo alimento: palavra da vida!]

um imenso abraço, Cristine, deste lado desse pequeno ribeiro chamado atlântico

Leonardo B.
Bizarril