O sonhos são como flor
De carne viva
Fervente e pulsante
São rosa-de-boca
A entontecer olhos famintos
E movem os mundos
São crédulos e fantásticos
Nos acordam pela manhã
Em busca de sua corporificação
Nos adormecem quando deita
O dia
No afã de nos alimentar
Para não se deixarem morrer.
Um comentário:
[na ausência do sonho, a sono tem que imitar a raiz da vida e olvidar todos os mantos que a cobrem... à carne viva dos sonhos, de que se alimentam as manhãs do homem que apenas alimenta a imagem nos espelhos distorcidos do mundo - sonho e não-sonho constroem-se da mesma essência, do mesmo alimento: palavra da vida!]
um imenso abraço, Cristine, deste lado desse pequeno ribeiro chamado atlântico
Leonardo B.
Bizarril
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