Meu braço dá espaço
Ao olhar que pende
Da fenda colorida dos teus olhos
Aberto e distraído
Como abraço definido e calado
A alcançar o semi-serrado sonho castanho
Que outrora pousou em minha tez
Foi num baile
Numa noite
Onde a vida embalava
Os corações e mentes
O alinhamento universal
De duas almas
Dois corpos no fundo dos dias
Das infindáveis horas
A espera e o apego
Ao sabor dos desejos
De partida a uma vinda.
Um comentário:
A vida tem bailes que a gente não entende, mas é forçado a dançar!
Um transtlântico abraço
Leonardo B.
Bizarril
Portugal
Postar um comentário