segunda-feira, 2 de março de 2009

Certo que chega
Mais próximo
Que possa suportar,
Mas não suporta muito...
Frágil, arredio
Fareja os arredores
Sem saber o que procura
Verdadeiramente
Tem medo de olhar-se
No espelho
E se enxergar como
De fato é,
Como eu vi;
Aprisiona um orgulho
Abundante
E mal sabe
Que este é veneno,
Sobe à garganta e mata;
Eu sei.
Não tenha medo,
Nem vergonha,
Não se engane,
Nem perca a chance de superar
Seus limites
Minhas duas mãos continuam esticadas
- mesmo que tristes e trêmulas pelas circunstâncias -
E elas ainda estão quentes.

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