domingo, 28 de dezembro de 2008

Vidrados olhos pra refletir
O cenário alaranjado
Do ocaso
Que determinou
Quão sem ti
A noite ficou
Ser espelhos pra confundir
O espaço do amanhã
Quando do despertar
Sacar a dor
De ir sem partir de mim
E do seu sorriso
Prender a melhor parte
Entre os dentes
Pra sorrir a nostalgia
De um dia cor romã
Preso ao fino da pele
Da maçã
Donde pende um olhar
Pro horizonte
Além mar.

2 comentários:

Flávia Santos disse...

volto logo para o café e comentários!

MARCELO MENDEZ disse...

Eu li uma vez Poemas De Amor E morte e não sei... não me identifiquei com aquilo por conta da supressão, do peso que o tema (A morte) exerce sobre as letras (Poemas. O que vejo aqui é muito talento, criatividade, métrica perfeita, ótimas noções de construção literária mas o culto, a sanha mordaz pela tristeza acaba sufocando tudo isso. As vezes a lágrima que mais dói é a que não escorre. Desta, são poucos que conseguem falar.
Nem sempre alías é necessário falar dela. Gostei do que lí mas mantenho meu receio com trato dos temas. Ta gratuitamente pesado.

beijo