sábado, 28 de junho de 2008

A solidão na ponta d'agulha
Uns rabiscos para curar
O que o tempo não remediar
O que a noite agravou;
Ele me faz companhia agora
E eternamente
Ele me contém
Ele me entende
E só ele.
Queria eu, poder ouvi-lo
E dos sons emitidos
Tirar sua solidão
Toda precisão
Do que eu vivo
Do que eu morro
O que eu mordo.

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