Que as escovas-de-dente
Não se misturam
Já sabia eu
Pior saber foi
Que palavras
Verdadeiras eram
Mas não sensações
Ou talvez um lapso
Coqueluche da vez;
Arrancar um naco
De carne
Com as unhas
Como se normal
Fosse
Sem derramar
Gota de sangue
Sequer
Limpar das botas
A terra
Mas a marca imprimir
No músculo mole
Que soca a caixa
Das engrenagens.
Dedicado aos meus quatro avós: Iracema e Janjão; Julinha e Waldemar, meus grandes mestres inspiradores, minhas raízes. ❤ "O que perece é o corpo, as pessoas vivem para sempre na memória, no coração, na história e no sangue".
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