sábado, 29 de setembro de 2007

Garoa no parque
Coberto de barro
Garoa no prado
Lascívia e mudez
Dispenso o relógio
Dispense a nudez
O corpo transcende
Qualquer teia na pele
O lábio assobia
A canção de Elis
O tremor vem à tona
De instintos reprimidos
Na oscilação das notas
Dos rastros das botas
Nas gotas d'água
Derramadas em setembro
Primavera nos meus olhos
Não me sinto poetisa
Sou sim, Poeta!

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