quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Há quanto tempo não me pergunto
Há quantas anda il mio cuore pazzesco?
Que venha logo o sono
Pois meu corpo tomba
Minha mente é brisa;
Quando a lua me encontra
Logo mais pela madrugada
Esbanja aquele ardor
Ai que inveja que me dá!
E a noite inflama
Numa manhã glacial
Meus olhos pregados naquela tela
Meus dedos tec-tec
Tamborilam
Vem aquela coisa na cabeça
E salta da boca um som
Escasso,
Ou seria um gemido?
Vai como uma bolha se formando
E tapo a boca
Num gesto inconsciente
De manter tudo isso
Dentro de mim.

Nenhum comentário: