sábado, 18 de agosto de 2007

Em nossa mediocridade
Imaginamos que a vida
Nos será pálida e monótona
Talvez um pouco feliz...
Bem pensado que será assim
Se assim quisermos;
As adversidades surgem
Quase que instantâneas
Saltam em nossos dias tediosos
E ainda assim reclamamos;
Em uma fração de segundos
Tudo transborda da mente
Tudo que reprimimos
Que não falamos
A vergonha, a dor, o amor...
E num emaranhado,
Como uma teia
Nos toma de súbito
Apurando todos os nossos sentidos
- os quais um dia bloqueamos;
Só então percebemos
O que vale um segundo na vida,
Desses que desperdiçamos assim,
Por nada...

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