Não vivo meios sentimentos.
Vivo a intensidade do desejo
que me leva por labirintos desconhecidos.
Vivo a certeza de que
cada lágrima é a semente
do sofrimento que purgo
pelo meu pranto.
E tenho a certeza
de um dia ser feliz,
despir minha mortalha de solidão,
poder sorrir sem medos.
Há uma alma estranha e inquieta
dentro de mim,
que nem eu conheço direito
e dança entre meus caminhos
brincando de sofrer.
A estrada não tem fim.
As verdades não são absolutas.
Nem as mentiras também.
Nada me leva a lugar nenhum.
Claudia Marczak
*não estou só em minhas aflições...
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