segunda-feira, 25 de junho de 2007

Oh meu amor, por que tardas?
Tenho urgência em beijar-lhe
A face úmida e cândida,
Segurar-lhe as mãos trêmulas
Sentir suas pestanas vacilantes
Piscando entre as minhas
Perseguir seus pensamentos inertes...
Leia meu poema saudoso, angustiado,
Que fala dos tempos idos
De nossos anos auros
E veja que te citava
Em cada verso;
Em cada palavra;
Em cada letra;
Mesmo sem saber quando
Entendia que encontraria
Enfim um dia
Meus sonhos numa melodia
Que se concretizariam
À medida que te tocava
Num jardim sedutor
E abarrotado de azaléias.

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