segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Com um era só química
Com o outro uma paixão doentia absurda,
Absurda...
Com você foi química
Física,
Poesia, anatomia;
Com você a carne partia internamente
Eram veias e artérias pulsantes
Misturando meu sangue gelado
Quando te via;
Eram todas as células ofegantes
Do meu corpo enlaçado no seu abraço
Os dedos dormentes
Que não se moviam
- Mal estremeciam -,
Os olhos lacrimejantes, sem piscar
Temendo perder um gesto seu
A boca muda pelos seus beijos
Que não desgrudavam nunca
A cama dormida, os lençóis dormidos
O quarto abafado com você
O inexpressável
A completude ausente em mim.

Um comentário:

Francisco Castro disse...

Olá, gostei muito do seu blog e de sua abordagem.

Parabéns!

Um abraço