quarta-feira, 26 de março de 2008

Não sou mais minha
Sou segredo
Segmento
Um desejo extorquido
Não vivo meios
Ah, como amo!
Aos soluços
Ao pulso vibrante
Vindo do maquinário
Da perdição
Não piso em falso
Atiro corpo, alma
E tudo mais que
Viaja no sangue
É sagrado
É sentido
É respirado
Todo romantismo
Gritante
Que é expelido
Pelo suor
Toda voz que cala
Pra deixar dizer
O olhar
Pra arrepiar a pele
E um amigo diz:
"Menos romantismo,
Mais chute na canela!"
É o susto,
O engasgar
Ao acordar de um sonho
Que não se quer deixar.

2 comentários:

Mona lisa Budel disse...

Cris ... este teu novo poema esta mesmo um parto, ouço até o choro da criança ...

e aviso ... romantismo sim ... e até com chute na canela ...

abraços pra ti !

Sean disse...

Bacana!