sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O amor morre na saliva
No gosto do pecado
Na lágrima viva
Num último recado
A carícia falsa
Olhos que procuram
Encontrar uma causa
Nos olhos que juram
Peito aberto, rasgado
Peito coberto, trancado
Mãos que procuram mãos
Que dizem nãos
Boca sedenta, olhos aflitos
Uma quinta-feira chorada
Um sábado aos gritos
Por uma grande mancada.

Um comentário:

Anônimo disse...

é, amiga, já saquei tudo...
e a memória é sempre maior que as cicatrizes do corpo. oxalá estas fossem anos de brincadeira de rua, resultado de guerra.

a uma das poucas pessoas que me entendem com o coração. tudo vai passar.
e pra fechar: "ces't magnifique!!!" [vc sabe do que/quem eu to falando!!!]