Ele vinha caminhando
Pela bela necrópole
Um olhar perdido
No íntimo turbilhão
Da mente ofuscada
Por um mundo novo
Ele tinha nas mãos
Um punhado de terra
E raízes de flor
Vestia um terno amarrotado
E tinha o dedos ensangüentados
De tanto arranhar as tampas
Ele olhava para a luz
E em sua inquietude
Não reconhecia a si próprio
Ele operava uma caminhada
D'algum buraco
Para a vida
E nem sabia
Que quisera ela não ser vivida...
Ele acreditava que então seria
Mesmo sujo de restos e terra.
E ele foi.
Um comentário:
Inquietude...
Ela lava as maos sujas de terra com lagrimas...
Lindo! Lindo!
A profundidade que precisava nesse dia!
beijos!
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