A vida flutua feito algodão
No embalo dos dias
Como cortinas ao vento;
Eu olho para trás
Vejo as pegadas cambaleantes
Se orientando, alinhadas
Nos braços tenho ternura
Pra efeito de distribuição
Nos pés asas
Para subir nas copas das árvores
Aguardar, de lá, o pôr-do-sol
Mirar o caminho de onde vem
A música segue alegre, vívida
Como turbinas de avião
A girar e girar
Sons que me acalmam
Quando sem você estou.
2 comentários:
Cristine, por favor!
Faz alguma coisa pela justiça no teu Brasil.
Eu sem vc ... sou só desamor ...
adorei o final Viniciano do seu poema.
bjus , poetisa !
Postar um comentário