segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A vida flutua feito algodão
No embalo dos dias
Como cortinas ao vento;
Eu olho para trás
Vejo as pegadas cambaleantes
Se orientando, alinhadas
Nos braços tenho ternura
Pra efeito de distribuição
Nos pés asas
Para subir nas copas das árvores
Aguardar, de lá, o pôr-do-sol
Mirar o caminho de onde vem
A música segue alegre, vívida
Como turbinas de avião
A girar e girar
Sons que me acalmam
Quando sem você estou.

2 comentários:

david santos disse...

Cristine, por favor!

Faz alguma coisa pela justiça no teu Brasil.

Mário Liz disse...

Eu sem vc ... sou só desamor ...

adorei o final Viniciano do seu poema.


bjus , poetisa !