quinta-feira, 28 de junho de 2007

Caminhava eu pela bela necrópole
Em uma das mãos uma garrafa de vinho
Na outra o cigarro entre os dedos
Absorta em meus pensamentos
Imaginando o porquê de tanto sofrimento em meus vinte anos.
Tomada por um estado crônico de melancolia
Tentava entender o motivo de sua partida
Será amor, a ausência minha em teu leito nas frias noites?
Ou será que nosso Amor tornou-se decrépito
E nossas vidas impossíveis de serem conduzidas por melodia qualquer?
Em noites escuras e tempestuosas
Ouço uma voz que me chama
Serás tu, amor? Ou apenas a Morte que reclama?

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